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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O amor não tira férias


The Holiday ou, "o amor não tira férias" é mais uma comédia romântica água com açúcar que tocou meu coração. É, eu sei que estou parecendo a sessão especializada nesse segmento de filme para mulherzinha, mas é uma fase, não posso evitar.

Relutei durante meses a idéia de ver este filme. Mas ele estava lá, com aquela carinha de triste olhando pra mim, e eu não estava fazendo nada melhor no domingo à noite mesmo...Resolvi fazer o esforço.
O filme me conquistou na primeira cena, quando uma das protagonistas (Iris, vivida por Kate Winslet) está falando sobre amor. Falando de amor de uma maneira tão otimista quanto Bridget Jones na abstinência de álcool e nicotina.
Depois de discorrer sobre os tipos de amor, vejo ela falar do meu tipo, aquele mais cruel: o amor não correspondido. Ela diz que todas as histórias de amor são sempre sobre pessoas que se apaixonam umas pelas outras, nunca sobre alguém que se apaixona sozinho. Alguém que ama outro alguém que nunca vai retribuir este amor. Sou expert nesse tipo, ela diz. É, eu também sou.

Logo em seguida vemos a segunda protagonista (Amanda, Cameron Diaz)levando um pé na bunda digno de filme (hã?hã?). Uma coisa leva à outra, e ela acaba decidindo sair de férias. Na busca por um lugar, encontra a casa de Iris disponível para o que eles chamam de intercâmbio de casas. Nessa brincadeira, Amanda se enfia num chalezinho simpático na Inglaterra, enquanto Iris vai para uma mansão glamurosa em L.A.

O filme tem diálogos interessantíssimos sobre o amor (ou a falta dele). Meu favorito é quando um dos personagens (Miles, vivido pelo fofíssimo Jack Black) está se queixando porque sempre se apaixona pela pessoa errada, e Iris, categórica responde:
"Porque você espera estar errado. E toda vez que ela faz alguma coisa que te diz que ela não é boa, você ignora. E toda vez que ela faz alguma coisa boa, que te surpreende, ela te conquista de novo, e aí você perde a dicussão consigo mesmo de que ela não é a pessoa certa."
Exato. Se alguém fosse escrever um personagem de filme baseado em mim, este personagem seria a Iris. Certamente seria, quem assistir há de concordar.

No fim das contas, é claro que esta história de amor também não fica muito tempo falando do amor não correspondido, o que me frustrou um pouco, porque eu esperava que fizessem uma comédia romântica com final trágico, pra variar. Mas vale o esforço para refletir até que ponto nos anulamos em nome de um amor que talvez (muito provavelmente nem valha a pena mesmo). Ok, em mim não surtiu efeito nenhum, mas não custa tentar...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Fronteiras do Universo

Uma trilogia de Philip Pullman

Originalmente intitulada His Dark Materials, esses três livros são nada menos que fascinantes. A primeira vista, achei que eram livros infantis como As cronicas de Narnia, e como gosto desse tipo de leitura fantasiosa, arrisquei. Minha surpresa foi quando percebi que de criança, a história só tinha a fantasia, porque em matéria de polêmica, é muito mais do que isso.

O enredo trata de duas crianças (Lyra Belacqua e Will Parry, este último aparecendo apenas a partir do segundo livro) que viajam através de universos paralelos que compõe a existência, em uma missão conturbada e desconhecida. Os livros tem uma abordagem Igreja x Ciência e temas como a origem de Deus, a morte, os anjos e a alma. A alusão feita pelo autor a estes temas contém sérias críticas à organização religiosa e ao próprio conceito de heteronomia ou autoridade incontestável.

Os livro são destinados para um público jovem, mas eu acredito que seja muito mais do que fantasioso. Sutilmente conspiratório e faz você pensar muito.

Sem contar a forma como as ambientações, os locais e as vestimentas são descritos detalhadamente porém simples, sem causar canseira na leitura. É uma aventura emocionante, tem partes muito engraçadas, outras muito tristes e também surpreendentes.

Em dezembro do ano passado, A Bússola de ouro virou filme. Eu particulamente, odeio livros que se transformam em filmes e não recomendo a ninguém que assista a este sem ler o livro antes. Não recomendaria nem ao menos a assistir, caso não tivesse a dica de ver para formar imagens sobre certas coisas quase que inimaginaveis somente na leitura.

E para aqueles que ja leram pelo menos um volume, aqui vai um link para encontrar seu próprio dimon!

"Maravilha é poder presentear alguém e ser automaticamente presenteada por seu próprio gesto. O universo está cheio de intenções, mas nem sempre saberemos decifra-las corretamente."

Serafina Pekkala, em A bússola de ouro.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A Turma da Mônica na Adolescência

Hoje o meu mundo desabou... Senti minha infância descendo pelo ralo... Maurício de Souza, aquele que até ontem era um dos meus maiores ídolos , hoje para mim é um VENDIDO... Ele criou a Turma da Mõnica Jovem, uma versão em MANGÁ das histórias de Mônica, Magali, Cascão e CEBOLA com 16 anos!


"Mônica não é mais baixinha ou gorducha; Magali preocupa-se com a qualidade da sua alimentação; Cascão toma banho "de vez em quando"; e Cebolinha, após fazer um tratamento com uma fonoaudióloga, não troca mais as letras --e prefere ser chamado de Cebola."

Primeiro, eu não gosto de Mangá... isso já é um grande motivo para ter achado toda essa bizarrice muito tosca... Segundo a Wikipédia:

"O mangá ou manga (漫画 Manga) é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos JAPONESAS, o seu estilo PRÓPRIO de desenho e o movimento artístico RELACIONADO."

Até aonde eu sei, o único japa da Turma da Mõnica é o Nimbus, confere? Eu sabia que essa leva de personagens novos (Marina, Do Contra, Nimbus) por mais legaizinhos que fossem, não era um bom sinal... Significava que a fórmula estava ultrapassada para as crianças de hoje em dia, essas que já nascem com um Ipod na mão e viverão forever and ever trancafiadas em seu mundinho na frente de uma tela idiota com personagens miguxos ridículos como eles...

Segundo, cadê a essência dos personagens? O CEBOLA (ai, como me irrita ele não se chamar mais Cebolinha...) todo cabeludo... E indo na fonoaudióloga... O Cascão um boy limpinho... Porra, eu sempre imaginava eles crescidos... Isso fazia parte da magia do gibi... Mas o Cascão seria certamente o hippie sujinho... E Magali , a sonsa, se preocupa com a sua alimentação? É muito para a minha cabeça...

Aí, Mauricio, se você estava tão afim de abordar questões adolescentes, tipo sexo, drogas e rock'n roll, por que não usar nossos queridos Rolo, Tina , Pipa... A próxima novidade será O Asilo da Turma do Rolo?


Mas o pior de tudo:





Para você, a baixinha, gorducha e dentuça virou:

( ) uma clubber raver frita... TUM TUM TUM

( ) umah miGuxxxah putinha virtual

( ) uma piranha-disco-anos80-abertura-do-fantástico





Parem o mundo que eu quero descer...