quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Lista de presentes
Postado por Jenny às 12:39 0 comentários
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
O amor não tira férias
The Holiday ou, "o amor não tira férias" é mais uma comédia romântica água com açúcar que tocou meu coração. É, eu sei que estou parecendo a sessão especializada nesse segmento de filme para mulherzinha, mas é uma fase, não posso evitar.
Relutei durante meses a idéia de ver este filme. Mas ele estava lá, com aquela carinha de triste olhando pra mim, e eu não estava fazendo nada melhor no domingo à noite mesmo...Resolvi fazer o esforço.
O filme me conquistou na primeira cena, quando uma das protagonistas (Iris, vivida por Kate Winslet) está falando sobre amor. Falando de amor de uma maneira tão otimista quanto Bridget Jones na abstinência de álcool e nicotina.
Depois de discorrer sobre os tipos de amor, vejo ela falar do meu tipo, aquele mais cruel: o amor não correspondido. Ela diz que todas as histórias de amor são sempre sobre pessoas que se apaixonam umas pelas outras, nunca sobre alguém que se apaixona sozinho. Alguém que ama outro alguém que nunca vai retribuir este amor. Sou expert nesse tipo, ela diz. É, eu também sou.
Logo em seguida vemos a segunda protagonista (Amanda, Cameron Diaz)levando um pé na bunda digno de filme (hã?hã?). Uma coisa leva à outra, e ela acaba decidindo sair de férias. Na busca por um lugar, encontra a casa de Iris disponível para o que eles chamam de intercâmbio de casas. Nessa brincadeira, Amanda se enfia num chalezinho simpático na Inglaterra, enquanto Iris vai para uma mansão glamurosa em L.A.
O filme tem diálogos interessantíssimos sobre o amor (ou a falta dele). Meu favorito é quando um dos personagens (Miles, vivido pelo fofíssimo Jack Black) está se queixando porque sempre se apaixona pela pessoa errada, e Iris, categórica responde:
"Porque você espera estar errado. E toda vez que ela faz alguma coisa que te diz que ela não é boa, você ignora. E toda vez que ela faz alguma coisa boa, que te surpreende, ela te conquista de novo, e aí você perde a dicussão consigo mesmo de que ela não é a pessoa certa."
Exato. Se alguém fosse escrever um personagem de filme baseado em mim, este personagem seria a Iris. Certamente seria, quem assistir há de concordar.
No fim das contas, é claro que esta história de amor também não fica muito tempo falando do amor não correspondido, o que me frustrou um pouco, porque eu esperava que fizessem uma comédia romântica com final trágico, pra variar. Mas vale o esforço para refletir até que ponto nos anulamos em nome de um amor que talvez (muito provavelmente nem valha a pena mesmo). Ok, em mim não surtiu efeito nenhum, mas não custa tentar...
Postado por Lisa às 15:23 1 comentários
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Fronteiras do Universo
Uma trilogia de Philip Pullman
Originalmente intitulada His Dark Materials, esses três livros são nada menos que fascinantes. A primeira vista, achei que eram livros infantis como As cronicas de Narnia, e como gosto desse tipo de leitura fantasiosa, arrisquei. Minha surpresa foi quando percebi que de criança, a história só tinha a fantasia, porque em matéria de polêmica, é muito mais do que isso.
O enredo trata de duas crianças (Lyra Belacqua e Will Parry, este último aparecendo apenas a partir do segundo livro) que viajam através de universos paralelos que compõe a existência, em uma missão conturbada e desconhecida. Os livros tem uma abordagem Igreja x Ciência e temas como a origem de Deus, a morte, os anjos e a alma. A alusão feita pelo autor a estes temas contém sérias críticas à organização religiosa e ao próprio conceito de heteronomia ou autoridade incontestável.
Os livro são destinados para um público jovem, mas eu acredito que seja muito mais do que fantasioso. Sutilmente conspiratório e faz você pensar muito.
Sem contar a forma como as ambientações, os locais e as vestimentas são descritos detalhadamente porém simples, sem causar canseira na leitura. É uma aventura emocionante, tem partes muito engraçadas, outras muito tristes e também surpreendentes.
Em dezembro do ano passado, A Bússola de ouro virou filme. Eu particulamente, odeio livros que se transformam em filmes e não recomendo a ninguém que assista a este sem ler o livro antes. Não recomendaria nem ao menos a assistir, caso não tivesse a dica de ver para formar imagens sobre certas coisas quase que inimaginaveis somente na leitura.
E para aqueles que ja leram pelo menos um volume, aqui vai um link para encontrar seu próprio dimon!
"Maravilha é poder presentear alguém e ser automaticamente presenteada por seu próprio gesto. O universo está cheio de intenções, mas nem sempre saberemos decifra-las corretamente."
Postado por Jenny às 13:17 0 comentários
Marcadores: Filme, Fronteiras do Universo, Livro, Philip Pullman
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
A Turma da Mônica na Adolescência
Hoje o meu mundo desabou... Senti minha infância descendo pelo ralo... Maurício de Souza, aquele que até ontem era um dos meus maiores ídolos , hoje para mim é um VENDIDO... Ele criou a Turma da Mõnica Jovem, uma versão em MANGÁ das histórias de Mônica, Magali, Cascão e CEBOLA com 16 anos!
"Mônica não é mais baixinha ou gorducha; Magali preocupa-se com a qualidade da sua alimentação; Cascão toma banho "de vez em quando"; e Cebolinha, após fazer um tratamento com uma fonoaudióloga, não troca mais as letras --e prefere ser chamado de Cebola."
Primeiro, eu não gosto de Mangá... isso já é um grande motivo para ter achado toda essa bizarrice muito tosca... Segundo a Wikipédia:
"O mangá ou manga (漫画, Manga) é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos JAPONESAS, o seu estilo PRÓPRIO de desenho e o movimento artístico RELACIONADO."
Até aonde eu sei, o único japa da Turma da Mõnica é o Nimbus, confere? Eu sabia que essa leva de personagens novos (Marina, Do Contra, Nimbus) por mais legaizinhos que fossem, não era um bom sinal... Significava que a fórmula estava ultrapassada para as crianças de hoje em dia, essas que já nascem com um Ipod na mão e viverão forever and ever trancafiadas em seu mundinho na frente de uma tela idiota com personagens miguxos ridículos como eles...
Segundo, cadê a essência dos personagens? O CEBOLA (ai, como me irrita ele não se chamar mais Cebolinha...) todo cabeludo... E indo na fonoaudióloga... O Cascão um boy limpinho... Porra, eu sempre imaginava eles crescidos... Isso fazia parte da magia do gibi... Mas o Cascão seria certamente o hippie sujinho... E Magali , a sonsa, se preocupa com a sua alimentação? É muito para a minha cabeça...
Aí, Mauricio, se você estava tão afim de abordar questões adolescentes, tipo sexo, drogas e rock'n roll, por que não usar nossos queridos Rolo, Tina , Pipa... A próxima novidade será O Asilo da Turma do Rolo?
Mas o pior de tudo:
Para você, a baixinha, gorducha e dentuça virou:
( ) uma clubber raver frita... TUM TUM TUM
( ) umah miGuxxxah putinha virtual
( ) uma piranha-disco-anos80-abertura-do-fantástico
Parem o mundo que eu quero descer...
Postado por Camila Nicolellis às 08:30 1 comentários
Marcadores: Gibi, Piriguete, Turma da Mônica
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Identidade Musical
Esse post foge um pouco da idéia do Blog... Mas antes de começar a falar sobre as músicas que gosto ou não, queria falar do que eu gosto e por quê... Quando criança cresci ouvindo as fitas dos meus pais... Principalmente Emílio Santiago, Elis Regina, Ney Matogrosso, Roberto Carlos, Ivan Lins... Eu nem falava direito e já cantava "Quelo tua lisada mai gotosa, esse jeito de achar que a bida pode te malabilooooosaaaaa" (Trecho de "Vitoriosa", Ivan Lins...Tenho uma gravação minha com 2 anos dessa música ... é cômico...)
Quando adolescente tentava renegar tudo que meus pais gostavam... E seguir fielmente ao gosto da minha irmã... Resultado: Jovem Pan FM na cabeça... Por mais que eu aprendesse a cantar e fingisse que gostava... Aquele putz, putz, putz não era a minha... Enjoava muito fácil de Double You, Taleesa, Undercover... A sorte é que minha irmã tinha um CD do Aerosmith, o que me dava carta branca para gostar da banda... Cheguei a gastar o cd ouvindo "Crazy"... Assim como "The Sign" do Ace of Base... Caraca, quanto tempo não ouvia falar de Ace of Base!!!
Escondida no quarto, com o rádio bem baixinho, desenvolvi meu lado brega! Primeiro Zezé di Camargo e Luciano! Como eu adoro eles! As letras são idiotas, o ritmo é meloso... But I like it! "Menina Veneno", "Pão de mel"... Depois Chitãozinho e Xororó... "Evidências" é uma das letras mais bonitas que já ouvi até hoje... Sinto vontade de chorar a cada vez que ouço! E essa breguice foi se expandindo, até chegar nos "Leilões" e "Fadas" atuais...
Também ouvia pagode escondido... Até o dia que flagrei minha irmã ouvindo também... Como diria o Exaltasamba "Aí foi que o barraco desabou..." Fui no show do Katinguelê, Exalta... Curtia SPC, Negritude Jr, Karametade (sucesso em primeiro lugar, com a rádio cidade você vai se apaixonar)... No fim, eu e minhas amigas sonhavamos em montar um grupo de pagode!
A primeira coisa que comecei a curtir sozinha, sem influência de ninguém, foi Paralamas do Sucesso... Economizei a grana do sorvete do Mc e do buzão de semanas e comprei o "Vamo Batê Lata" duplo... Tenho até hoje... E com orgulho de ter sido meu primeiro CD... Curtia muito "Saber amar"... Não tinha a menor percepção sobre ciúmes e amor... Mas achava a música bonita... Hoje ela cabe como música tema de TODOS os relacionamento que já tive na vida... Talvez tenha alguma relação isso... Deveria ter curtido mais "Ela disse adeus" (a propósito, o clipe é demais!)
Também gostava de Reggae... Aliás, Bob Marley e sua gangue fizeram parte de diferentes momentos musicais da minha vida... Na verdade, meu primeiro CD (comprado pelo meu pai) foi o Black Roses do Inner Circle... E mesmo não estando no meu momento mais "Roots", considero o CD muito bom... O primeiro show que fui na vida foi o Ruffles Reggae... Três fedelhas de onze anos curtindo Big Montain (e sua Caribean Blue), Inner Circle, Luke Dube, Ziggy Marley e Olodum... Esse show rende um bom post para o SEQVME... Um pouco depois, na minha fase roots pós-moderna curtia um reggae com raízes brasileiras... Uma união de paz,amor e humildade entre Brasil e Jamaica... Não sei se ouvia mais o Cd do Djambi ou uma fita do Natiroots gravada no Estúdio Transamérica!
Mas voltando a ordem cronológica... Depois do momento reggae I, 1997! Não posso deixar de falar da Shakira... Ah, a Shakira dos velhos tempos... Morena, descabelada, sem calça de cintura baixa e cantando em espanhol... Citaria o CD inteiro para dizer as músicas boas... Mas se for pra escolher uma, fico com "Te espero sentada"... Que aprendi a cantar na marra, ouvindo incessantemente até decorar a letra! Mas "Buscando un poco de amor" me remete a tantos bons momentos...
Quando mudei para Curitiba, em 1999, até musicalmente parecia outro mundo... Era aquela fase sertaneja, que os grupos de meninos e meninas vacas colavam adesivos nos carros, ligavam Rio Negro & Solimões no máximo e se fantasiam de Miss e Mr Barretos, sem nunca ter montado um cavalo... Isso minha breguice não engole... Eu fiquei realmente assustada, pois em Sampa não tava rolando esse momento... E eu pensei que aqui era sempre assim...
Mas logo descobri que Curitiba é a capital do Rock... Muito do meu atual gosto musical devo a um tal de Empório São Francisco... Primeiro por causa da cena local... Tem muita, mas muita banda boa... "Impossílvio" não começar falando de Extromodos... Aquela banda "Pra ficar" sempre "Junto em Corações"... Como Anacrete Chicrete que sou (ou fui, sei lá...), digo que Anacrônica é minha aposta curitibana... Vejo nitidamente Sandra, Bruno, Gordo e Marcelinho tocando no Faustão... Se isso é bom eu não sei... Mas que eles vão ficar ricos isso vão... E que Deus e os Loucos permitam que a banda não vire um Jota Quest e continue boa como é... Tenho ouvido bastante Trivolve... É uma musiquinha envolvente... As letras são boas e o ritmo mexe comigo... Nota-se que minha análise musical é bem técnica (i)! E quantos sábados embalados por Sexofone ( ou XOSEEEE NEFOOOO)! Até eu me tornar chata... Uma banda que é meio que uma mistura de Mutantes, Chico buarque, Jorge Ben, Casa das Máquinas com Beatles, Pink Floyd, The Doors... Aliás, com eles que comecei a gostar de tudo isso... Com suas músicas próprias falando sobre natureza, amor, trocadilhos de palavras... E a sinistra Suzete (única composição do Ciba, se eu não me engano, né?) Reles, Mariatchis, tempos de Double Drink e ressaca...
Tem também as de MPB... Fase Aoca e Corcovado, em um passado nem tão distante (passado? nãããão) Os Milagrosos Decompositores, Alexandre "Vanderlei" Nero e a Maquinaima, Homem Canibal, Naina, "Régua 4", Roda Angêlo Viva, Trio Quintina (mesmo esquecendo deles, eu gosto)... Nada como um Seu Jorge, Martinalia, Trio Mocotó, Paula Lima, Tim Maia, Gilberto Gil, Wilson Simonal na sexta ou no domingo... Ou no sábado, na terça... Pois "O Rio de Janeiro continua lindo" ...
E chegou o dia que eu não era mais aborrecente e achei aquelas fitas do tempo "que a bida pode ser malabiloooosaaa"... E vi que gosto de quase tudo aquilo... Ouvir "Como nossos Pais" em uma FITA K7 da minha mãe foi uma coisa indescritível...
Eu falei mal de Jota Quest... Mas também já tive meu momento garota pop rock... E curti muito Skank, Jota Quest, Cogumelo Plutão, Charlie Brown Jr... E muitas dessas músicas ainda gosto... Nem que seja apenas pelo valor sentimental... Em especial, Balada do Amor Inabalável... Existem duas músicas que eu sempre quis usar como "música-tema" de um relacionamento (Além de "Ela disse Adeus") - "Não vá embora" da Marisa Monte... Se eu arranjasse alguém na faculdade, certamente esse seria o tema (ou otema) Mas pensar em arranjar alguém por lá me embrulha o estômago... E a outra é Balada do Amor Inabalável ... É uma balada de amor tão... inabalável... Mas ainda bem que ela não me lembra nenhum cara, pois quando acabasse o relacionamento pegaria raiva da música... E sendo assim , não só continuo amando a música,como uma galera lembra de mim...
Faltou eu falar de Zeca Baleiro e Rolling Stones... Mas devido a importância na minha vida, vale um post exclusivo...
Postado por Camila Nicolellis às 17:22 2 comentários
sábado, 19 de julho de 2008
PS: EU TE AMO
Eu sei que era esperado que minha primeira postagem nesse blog fosse sobre Supernatural. Mas antes de mais nada, preciso falar de Ps: eu te amo.
Assisti hoje, e estou tocada.
Trata-se de um romance água com açucar, não posso negar.
O primeiro motivo que me fez querer assistir foi a notícia do nu traseiro de Jeffrey Dean Morgan (nada menos que John Winchester, de Supernatural).
Mas o filme é uma grata surpresa.
Quem já leu pelo menos a sinópse sabe que se trata de um filme onde Gerry, o marido de Holly morre por conta de um tumor no cérebro, mas antes, deixa dezenas de cartas e instruções para que ela supere a perda dele.
A maneira como o tema é tratado é interessante, mesclando flshbacks de como era a vida dos dois, e como ela tenta, aos trancos e barrancos, seguir a vida depois da morte dele, e a forma como ela segue fielmente as instruções, como se a qualquer momento ele pudesse aparecer e deixá-la de castigo por não obedecer.
Destaque para Daniel, atendente do bar da mãe de Holly, cuja estupidez (ou rudismo? ou grosseria?) virou doença, tratada com medicamentos e tudo. E para Denise, interpretada por Lisa Kudrow, no melhor estilo Phoebe, para quem estava com saudades.
E claro, Will, interpretado pelo delicioso Jeffrey Dean Morgan e seu bumbum perfeito.
Sei que esse blog não é sobre assuntos pessoais, mas qual o sentido de um filme senão fazer com que a gente se identifique, se emocione e reflita sobre nossas próprias vidas?
O ponto que mais me tocou nesse filme, é a forma como Gerry conduz Holly durante quase um ano, de forma a fazê-la se reencontrar consigo mesma, lembrar e voltar a ser a pessoa que ela era quando eles se conheceram.
Isso me comovou, porque há algumas semanas um amigo me disse que eu e Alimac costumávamos ter um brilho, uma coisa especial que não temos mais. O filme me fez pensar no que é preciso para recuperar esta coisa, sair "em busca do brilho perdido".
Acho que essa é a principal mensagem do filme. Com o passar dos anos acabamos deixando nosso brilho se apagar, até viramos pessoas opacas, que só reclamam porque não são felizes como outrora.
O que eu não gostei foi o fato do foco geográfico do filme ser a Irlanda. Estou com trauma desse país, de gnomos e das pessoas que lá estão. Por mim, a Irlanda podia afundar como Atlantis antes de agosto, grata.
Mas voltando ao filme, é comovente sim, sobre amor, companheirismo, amizade e superação (aahh, e a bundinha do John Winchester...)
para quem gosta de romances, esse é dos bons, daqueles de dar nó na garganta e fazer a gente lacrimejar o filme todo.
Daquels pra ter na estante, junto com Elizabethtown, Diário de uma paixão, Antes que termine o dia, etc, etc.
Postado por Lisa às 17:06 6 comentários